por muito tempo achei que a ausência é falta,
e lastimava, ignorante, a falta.
hoje não a lastimo,
não há falta na ausência.
a ausência é um estar em mim,
e sinto-a, branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres.
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Drummond
2 comentários:
linda poesia.
vc sempre me surpreende.
a poesia é maravilhosa,
mas a foto na cachoeira tá demaisssssss!
beijos
aline
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